Froth Flotation – Parte VIㅤㅤㅤ

TAREFA PENDENTE

Dois testes de flotação de laboratório (Caraíba, 1988 – Cobre) foram executados com a mesma amostra, um deles mais “suave” e outro em condições mais enérgicas de retirada de espuma (somente houve alteração da “cinética” de flotação). Os resultados foram:

Perguntas:

*Qual teste mostrou maior seletividade?

*Considerando tempo de flotação industrial com mais de 25 min., haverá alguma diferença na escala industrial para o teste mais “rápido”?

*Havendo tempo de flotação suficiente na escala industrial, qual o melhor critério para o scale-up: a cinética de flotação ou a proporção de massa concentrada?

RESPOSTAS

*Usando o simulador de desempenho metalúrgico com base na alimentação, rejeito e recuperação metalúrgica final:

E logo apertar “Calcular”, se calcula BETA = -0,061 (o segundo dá o mesmo valor). Observar que os pontos vermelhos da tabela acima (R, Rcm) se encontram praticamente acima da mesma curva de Seletividade.

*Na escala industrial a velocidade da flotação natural (dm/dt) pode ser ajustada operacionalmente para a extração de espuma concentrada (dC/dt), desde que o tempo de flotação tf seja maior que o tempo da flotação natural tm, permitindo que ambos os testes, com diferente velocidade, flutuem com a mesma seletividade.

O critério prático utilizado pelo Modelo Operacional, considerando problemas de curto-circuito (por causa de poca quantidade de células no banco) e/ou pelo tempo de residência total da polpa no banco operando em continuidade, é compensado com o fator 2,2, ou seja, tf = 2,2 * tm. Com tf de 25 min qualquer um dos testes poderá ter o mesmo desempenho continuo.

*Havendo tempo suficiente, o melhor critério de escalamento é a seletividade, havendo tempo de flotação suficiente. No exemplo discutido, os dois testes atingem 90,7% de recuperação em diferentes tempos (um teste em 5 e outro em 10 minutos)

Na próxima semana veremos a otimização de circuitos industriais de flotação,

MOPENEWS

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