CONCENTRAÇÃO A SECO – Sem “segredos”

A necessidade ou conveniência da Concentração a Seco surge de forma natural em locais áridos e com resistências do meio ambiente local*, mas, ocorre também a partir da composição mineralógica do minério, onde o tamanho e a gravidade específica dos grãos componentes de uma partícula, que surgem a partir de uma correta fragmentação (fragmentação seletiva – MOPE), oferecem condições para isso.

Em momentos em que fornecedores de tecnologia trabalham pelo registro de “patente” sobre o assunto, é importante lembrar que não se precisa de “maquinaria pronta” nem de caixotes fechados, pois nada disso é necessário para tentar uma rota de concentração a seco para qualquer minério, desde que haja convicção, coragem e criatividade conceitual para fazer, mesmo em forma parcial.

A MOPE estuda rotas a seco para diversos tipos de minério em parceria com laboratórios no Chile e no Brasil. Para minérios de Cobre, Ouro e outros a concentração a seco chega normalmente até a etapa de britagem fina (fragmentação seletiva) e peneiramento, com descarte de ganga e pó, preconcentrando o fluxo de minério que segue adiante. Noutros casos, como no minério de ferro, é possível chegar até o concentrado final.

Tudo começa com uma adequada fragmentação a seco (seletiva), separando melhor os grãos e permitindo o descarte oportuno de ganga e de pó. O pó é normalmente um “veneno” para o processo, em diversos aspectos. Abaixo se ilustra uma rota de processos típica que a MOPE utiliza para Magnetita.

O grande segredo da concentração a seco vem do que o próprio minério tem para contar, onde cada caso é um caso. Qualquer um pode testar e projetar a rota descrita acima, embora a ajuda da MOPE possa agregar valor. Além da sua reconhecida paixão e convicção profissional em favor do que acredita, a MOPE conta com procedimentos experimentais definidos, ferramentas próprias de cálculo e competência técnica. Quer estudar a Concentração a Seco junto com a gente?

Alexis Yovanovic

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